A primeira horda é a OCULTUS FUNERUS:
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
OUTRAS HORDAS PERNAMBUCANAS.
A primeira horda é a OCULTUS FUNERUS:
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
APOIO AO UNDERGROUND NACIONAL: "ABOMINATUS"
Ao longo de algum tempo, a banda sempre sofreu com a instabilidade de seus membros, que pareciam não demonstrar interesse real e compromisso. Este foi um dos motivos pelo qual a banda passou alguns anos parada.
Agora voltaram! Com uma nova formação, quase semelhante a primeira, com Luis (vocal), Salathiel (bateria), L. Morbidos (Keyboards) e Thiago (guitarra), reformularam o som, passando para o Symphonic Black Metal, e lançando a primeira Demo, chamada "Angel Exiled", eles seguem fortes no cenário.
Bem... Vejamos a Demo. Como tradição, deixarei o Link para Download logo abaixo. Ela abre com "Seven Spirits", num dedilhado de violão que prepara um clima sombrio como introdução para uma faixa de quase dez minutos, que apesar desse tempo todo, em nenhum momento se torna cansativa. Ao longo de todas as faixas nós ouvimos um Black Metal bem cadenciado, com excelente produção sonora, e muito bem dosado. Como por exemplo: Eu toco Teclado, e uma das coisas que me chamou a atenção nesse trabalho foi como o Teclado aparece de forma que, eu ouso dizer, é perfeita; não extrapola nenhum limite. Eu destaco todo o album, mas se fôr pra escolher, a "Seven Spirits" e a faixa título "Angel Exiled" foram as que mais me chamaram a atenção.
Apenas duas coisas eu não gostei:1ª - As vocalizações de Luis, em certos momentos, recebem uns efeitos digitais que me pareceram exagerados e fora de propósito. Se trata de efeitos que, é fácil perceber, a banda não precisava. 2ª - O rótulo "Symphonic Black Metal", ao meu ver, não se enquadra nessa banda. Como Tecladista, eu não me apresso em rotular bandas que tem esse instrumento de Symphonic, só porque tem a presença desse instrumento. Lógico que aqui não se trata de um "Raw Black Metal", mas não consigo encarar esse trabalho como sendo sinfônico (E acreditem, isso é um elogio!)
No geral, uma GRANDE horda, e um EXCELENTE trabalho! Tenho certeza que logo ouviremos grandes noticias sobre essa horda tão competente! Em Julho, provavelmente tocarão aqui em São Paulo, e logo lançarão um segundo trabalho. Ficaremos no aguardo. Força e Honra!!!
Falando, em hordas do Nordeste, no fim do ano passado eu tive o prazer de assistir a apresentação da horda Hecate, de Fortaleza, se apresentando aqui no estado de São Paulo na minha cidade natal Piracicaba, num evento que teve no Benjamim Rock Bar. Grande apresentação! Fica aqui a minha promessa que logo farei o Upload do grande album "Odes ao Oculto", dessa horda, e postarei aqui no Blog. Das terras Nordestinas tem vindo grandes representantes do Black Metal nacional. O que será que está acontecendo por lá? Será que tantas décadas de Alienação imposta pelo Coronelismo crasso existente por lá criou uma legião de incorformados que agora se levantam conta toda a ignorancia e opressão? Sim, pois até hoje o Nordeste se encontra numa situação limite ente a ignorancia e a alienação. É bom saber que as coisas podem estar mudando, e que muitos estão usando o Black Metal como forma de rebelião! Fica a nossa torcida para que isso continue num crescendo, até mesmo para diminuir a perseguição racial que existe aqui no lado de baixo do Brasil contra essa região! É interessante ver algumas pessoas daqui torcendo o nariz quando descobrem que uma determinada horda, que pratica um puta som, é do Nordeste! Isso parece contrariar algumas lógicas pré-concebidas! Que isso continue assim.
domingo, 9 de janeiro de 2011
ALGUMAS PALAVRAS SOBRE O BLACK METAL
A Definição Indecifrável do Metal Extremo: O Black Metal
“Um vórtice sinistro oculto ao homem vulgar, e inevitavelmente próximo ao iniciado.” – assim define Magnaninus Sapientis a sua REX INFERNUS, que repudia absolutamente o “rótulo” Black Metal.
Muitos gêneros musicais apresentam uma sutil ligação com o ocultismo. Desde os compositores eruditos, como Paganini, passando pela era moderna, com Raul Seixas e Zé Ramalho (os exemplos a citar são muitos, bastam esses por enquanto). Mas nenhum apresenta uma ligação tão acentuada como o Rock (Led Zepellin, Black Sabbath, Marilyn Manson), a citar sua variação mais extrema: o metal.
Este artigo se propõe a analisar o subgênero do metal mais contraditório e apreciado por boa parte dos apreciadores/as: o Black Metal.
Percorrendo rapidamente uma parte de sua complexa e um tanto confusa origem (entre as décadas de 70 a 80), excetuando-se sua ligação com o lançamento do álbum BLACK METAL do VENOM, naquela época a insatisfação dos apreciadores/as do metal extremo com a produção musical levou a muitos questionamentos quanto a sua identidade. O rock em sua essência tem como objetivo evocar a rebeldia, o abalo em estruturas morais e sociais, o protesto em geral. E sua profundidade está no metal. Para isso, o metal extremo vale-se da arte sinistra e beliciosa para expressar-se, e quase todas as produções musicais trabalham sob este parâmentro. Se for preciso, corromper símbolos comumente aceitos.
É exatamente neste “gancho” – corromper símbolos comumente aceitos – que entra o ocultismo.
Os questionamentos quanto à identidade do metal extremo levaram algumas bandas a comporem músicas mais obscuras e agressivas, e a adoção de novos ideais, passando bem longe dos da que a cena “underground” da época praticava.
E o que é o ocultismo, senão a volta do ser para o seu lado obscuro, aquela área do subconsciente onde reside forças ainda não despertas, por medo ou bloqueio impostos pela criação? Tudo se dá em meio a questionamentos, que, que geram novas atitudes. O ato de contestar valores comumente aceitos passam pelos sistemas mais dominadores existentes. E um é bem conhecido: a religião.
Interessante mencionar o "Divino Marquês, Sade, que tratou em sua obra de exaltar os instintos mais naturais do homem: a libido e a violência, numa época de grande domínio da religião. Também é necessário mencionar Helena Petrovna Blavatsky, uma pioneira na divulgação do ocultismo pelo mundo com a Teosofia, que dispôs conhecimentos até então inacessíveis às pessoas, chocando a base religiosa monoteísta.
As primeiras manifestações do que viria a ser conhecido como Black Metal se deram com os trabalhos musicais de Venom, Mercyfull Fate e Bathory, que tomaram como base o grande inimigo das religiões monoteístas: Satan. O que poderia ser mais chocante do que exaltar as características deste arquétipo/entidade em detrimento de um sistema dominador baseado nas limitações? Em detrimento de uma doutrina que repreende a elevação do ser humano por seu próprio esforço, “em nome de Deus”?
O Black Metal é, em sua essência, satânico. Não necessariamente ligado à Filosofia proposta pela Church of Satan, fundada por Anton Szandor LaVey, mas especificamente por duas características:
2) Oposição aos estilos com influências judaico/cristãos
No que diz respeito à “metáfora do lobo”, é sua contraposição diante da “mentalidade de rebanho”. A violência e crueza de sua sonoridade é um “convite” para uma mudança radical de comportamento – de “servo” para “senhor”. “Senhor” de seus problemas, paixões, convicções e opiniões, de inserir-se na realidade compreendida pelo “Self”, e não por ditames ordenados por outros (os guiados como rebanho).
Boa parte destas características estão presentes na Filosofia do Satanismo Moderno, mas o Black Metal, por possuir um ímpeto infinito de expressão, não se limitaria a uma base específica, pois assim não seria “música”, mas sim “hinor de louvor”. Por isso, possui em sua abordagem o paganismo (seja nórdico, sul-americano, grego, etc.), a crítica (oposição ao sistema religioso, moral e social), menção de fatos históricos, filosóficos, e até mesmo elementos ritualísticos e de ambiente (ambient black metal e atmospheric black metal).
Em outras palavras, o Black Metal, quando coerentemente apreciado, leva ao “despertar” de uma condição de subserviência, se valendo do metal mais cru e pesado. Então, se ele possui essa característica, parece um tanto incoerente dizer que possua uma “Filosofia de Vida”. Se aponta de forma direta todas as formas de auto-ilusão, de moral estúpida, então cada um que toma contato com este, despertando o gosto e apreço, produz uma ação independentemente em cada pessoa. Então, não há uma ideologia em comum, mas sim o individualismo.
Conclui-se então que o Black Metal possui uma definição indecifrável pelo individualismo. Satânico, opositor, saudosista dos cultos antigos pagãos, guerreiro, abre um leque de sensações e horror, amado por uns e detestado por outros. Mas sempre de forma crua e profunda.
Longa vida ao Black Metal – Sangue, Honra e Orgulho!
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
ATLANTIC WALL - Bauru
Depois de abrirem o show do Krisiun, e de fazerem shows nos estados de São Paulo e Minas Gerais, eis que surge a primeira Demo dessa horda, "WARRIORS"! Com um som extremo e agressivo, letras cantadas em Português que evidenciam uma forte critica à sociedade como um todo, é com grande satisfação que agora escuto ao trabalho dos caras! E deixarei aqui o Link para Download.
Força e Honra ao Atlantic Wall!!! E vida longa a esses bravos guerreiros do Metal Negro!